Por volta dos anos 194i data a última festividade oficial em homenagem ao vaqueiro icoense. De lá para cá transcorreram cerca de 70 anos e não mais se exaltou a figura símbolo do nordeste brasileiro e da Ribeira dos Icós, símbolo histórico-cultural-econômico do secular município.
A admiração por este ícone da cultura brasileira fez surgir a vontade de retomar aquela velha tradição e novamente dar ao vaqueiro icoense o reconhecimento que ele merece, por ser trabalhador disposto, valente, corajoso, que labuta todos os dias, sem direito a feriado.
O vaqueiro é um homem de identidade própria, muito ligado à religiosidade e à natureza, fazendo da fé a arma que o encoraja para enfrentar touros cujo peso é várias vezes superior ao seu, é a fé que lhe anima a correr nas matas fechadas do sertão pelo prazer de exercer essa tão bela e tão antiga profissão.
Hoje em dia, muito da cultura do vaqueiro vem se perdendo. As histórias e aventuras no mato estão deixando de ser contadas de geração para geração, os cavalos, fiéis companheiros dos vaqueiros, estão sendo substituídos por motocicletas, e dia após dia estamos perdendo a figura que nos identifica em qualquer lugar do país, a figura do vaqueiro nordestino.
Para evitar que, em um futuro próximo, nossos filhos não tenham nem idéia do que é um vaqueiro e de tudo o que ele representa, é que a Associação Filhos e Amigos de Icó (Amicó) vem realizar o evento intitulado como O Dia do Vaqueiro Icoense, dando vida às comemorações que existiram no passado de nossa cidade.
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